Até que o casamento nos separe
Na quarta-feira à noite, estou eu em casa, me preparando para dormir e, como faço há algum tempo, liguei a TV para deixar o sono vir - BandNews é um ótimo sonífero. Enquanto procuro o que assistir, descubro em algum dos canais o filme "Até que o casamento nos separe". Parei ali.
Lembrei, então, da primeira vez que vi o filme, estava em casa, acompanhada, e não imaginei que viveria, um dia, algumas daquelas cenas ridículas do filme. O pouco que revi, na quarta, os dois estavam de picuinha - já estavam separados, mas morando na mesma casa. Ela tentava mostrar a ele o que ele perderia com o fim do casamento. No fim, acho que voltam. Não revi todo o filme...
O fato é que relembrei da primeira vez que vi o filme e de que na época ri, sem imaginar que um dia aquela infantilidade estaria na minha cara. Lembro que logo que começamos a morar junto percebi que, se implicasse com coisas pequenas - tipo a tampa do vaso, a meia no chão, etc - não nos aguentaríamos. Não imaginei que viveria o filme, no sentido literal: precisávamos disso para nos darmos conta de que não deveríamos ter seguido em frente?
Bem, quando converso com amigos sobre o fim do relacionamento, todos dizem que apenas eu estava casada. Se foram as picuinhas que nos separaram? Elas ajudaram... Mas só demonstraram uma certa imaturidade porque tem gente que não sabe compartilhar.
Compartilhar, o verbo da moda, na época de redes sociais, parece não estar no vocabulário de muita gente. Acho que, porque tive muitos irmãos, sempre tive de aprender a dividir e compartilhar. Hoje, no local onde trabalho, vejo a dificuldade de certas pessoas em compartilhar. Tem gente que precisa "fazer xixi nos cantos" para demarcar território e acredita que, se compartilhar, vai perder. Eu dou risada deste tipo de gente. A gente aprende sempre e tem de ter humildade para reconhecer que não sabe. Sábio é aquele que enxerga isso e, aceita, aprendendo. Mas, como sei que estou apenas passando uma chuva, nem esquento. Ah, se o dono do xixi soubesse...
Com a maturidade a gente ganha mais que cabelos brancos. Assim, da próxima vez, não vai ser preciso esperar "até que o casamento nos separe".
Lembrei, então, da primeira vez que vi o filme, estava em casa, acompanhada, e não imaginei que viveria, um dia, algumas daquelas cenas ridículas do filme. O pouco que revi, na quarta, os dois estavam de picuinha - já estavam separados, mas morando na mesma casa. Ela tentava mostrar a ele o que ele perderia com o fim do casamento. No fim, acho que voltam. Não revi todo o filme...
O fato é que relembrei da primeira vez que vi o filme e de que na época ri, sem imaginar que um dia aquela infantilidade estaria na minha cara. Lembro que logo que começamos a morar junto percebi que, se implicasse com coisas pequenas - tipo a tampa do vaso, a meia no chão, etc - não nos aguentaríamos. Não imaginei que viveria o filme, no sentido literal: precisávamos disso para nos darmos conta de que não deveríamos ter seguido em frente?
Bem, quando converso com amigos sobre o fim do relacionamento, todos dizem que apenas eu estava casada. Se foram as picuinhas que nos separaram? Elas ajudaram... Mas só demonstraram uma certa imaturidade porque tem gente que não sabe compartilhar.
Compartilhar, o verbo da moda, na época de redes sociais, parece não estar no vocabulário de muita gente. Acho que, porque tive muitos irmãos, sempre tive de aprender a dividir e compartilhar. Hoje, no local onde trabalho, vejo a dificuldade de certas pessoas em compartilhar. Tem gente que precisa "fazer xixi nos cantos" para demarcar território e acredita que, se compartilhar, vai perder. Eu dou risada deste tipo de gente. A gente aprende sempre e tem de ter humildade para reconhecer que não sabe. Sábio é aquele que enxerga isso e, aceita, aprendendo. Mas, como sei que estou apenas passando uma chuva, nem esquento. Ah, se o dono do xixi soubesse...
Com a maturidade a gente ganha mais que cabelos brancos. Assim, da próxima vez, não vai ser preciso esperar "até que o casamento nos separe".
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